Desde a década de 90, quando Daniel Goleman lançou o livro Inteligência Emocional, que o tema vem tomando cada vez mais espaço e em cada vez mais áreas.
O que inicialmente se falava muito somente na Psicologia e Educação, hoje é usado como ferramenta no mercado de trabalho e por isso saber o que é e como aprimorá-la tornou-se essencial.
Inteligência emocional, de acordo com Goleman, é a capacidade de uma pessoa de gerenciar seus sentimentos de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz.
O conceito não é dele, mas o seu livro o popularizou e podemos citar outras definições como:
“a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros” – Salovey e Mayer.
“capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos.” – psicologia.
Podemos, então, de forma mais simplificada, dizer que inteligência emocional é a habilidade de compreender emoções (suas e de outros) e utilizá-las de forma adequada.
Pensando em todas essas definições, podemos compreender porque, inclusive, existe o chamado QE (quociente emocional), que veio para somar à ideia do antes utilizado QI (quociente intelectual).
Os estudos ao longo dos anos mostram que avaliar as habilidades pensando somente no QI é ultrapassado e não demonstra de fato a totalidade do ser humano.
A teoria de Goleman baseia a inteligência emocional em 5 pilares (autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e habilidades sociais) e propõe 12 domínios essenciais para que ela seja desenvolvida.
Esses domínios fazem parte, hoje, do que se busca nos profissionais atuais e, por isso, se faz tão essencial entender sobre o assunto.
A inteligência emocional, assim como outras soft skills, pode ser trabalhada de forma a desenvolvê-la e com isso aumentar o quociente e os seus resultados pessoais e profissionais.
Existem, além do livro já mencionado, outros sobre o assunto e muitos cursos que falam sobre a teoria e também ajudam nesse desenvolvimento da inteligência emocional.
Nos dias atuais, se faz cada vez mais necessário investir não somente nas hard skills, que são as habilidades acadêmicas, mas também, e dada a devida importância, para as soft skills, que são as habilidades comportamentais.
As relações e o “como” elas ocorrem são de fundamental importância, não só na vida pessoal. Nos ambientes profissionais, os estudos mostram cada vez mais que pessoas altamente capacitadas emocional e comportamentalmente geram melhores resultados e que isso faz diferença no todo.
Não é moda e não é à toa que se escuta e se fala tanto em inteligência emocional. Já tinha feito essa análise?